O BiblioTech@rte é o blogue da Biblioteca da Escola Secundária da Sé - Guarda. Neste espaço virtual pretendemos divulgar as actividades levadas a cabo pela/na Biblioteca, ao mesmo tempo que partilhamos curiosidades, notícias e assuntos de interesse para a Comunidade Escolar.
Para tal, esperamos a colaboração de todos quantos se interessarem por estas coisas da leitura e da escrita, na certeza de que juntos podemos fazer um bom trabalho!
Em jeito de comemoração do Mês Internacional da Biblioteca Escolar, tiveram início as actividades de promoção da leitura com uma sessão em que participaram alunos das turmas 7.ºB, acompanhados pela professora Anabela Fonseca e 9.º D, acompanhados e orientados no trabalho pela professora Noémia Martins. Às turmas previstas juntaram-se ainda alunos da professora Manuela Mascarenhas e a turma 10.º G acompanhados pela professora Glória Fonseca.
Numa sessão de 90 minutos, partilharam-se "Dois dedos de conversa, três de leitura" e ouviram-se textos a muitas vozes, a vários ritmos, mas sempre com emoção e vontade.
A coragem e postura dos alunos do 9.º D, que "enfrentaram" uma plateia cheia de colegas e professores é um elemento a salientar e estão todos de parabéns pela atitude que demonstraram e pelos textos que escolheram.
Um momento alto da sessão foi a declamação de um poema escrito pelo aluno Paulo Marques que dedicou o seu texto à Mãe e partilhou connosco a importância que a mãe tem na vida dele. O poema que o Paulo escreveu é uma homenagem a todas as Mães e poderia ter sido escrito por qualquer um de nós!
Sandra Santos
domingo, 9 de outubro de 2011
Bem-haja, Professora Alexandrina Cavaleiro!
Bem-haja pela sua presença e disponibilidade
Bem-haja pelas suas palavras de incentivo
Bem-haja pela vontade de voltar à nossa escola
Bem-haja pelos "Dizeres e Saberes" que partilhou
Bem-haja...
Semana da Leitura | Março de 2011
Sandra Santos
Mia Couto vencedor do Prémio Eduardo Lourenço 2011
O escritor moçambicano Mia Couto é o vencedor da sétima edição do Prémio Eduardo Lourenço atribuído pelo Centro de Estudos Ibéricos (CEI).
Instituído em 2004, o prémio anual, que tem o nome do ensaísta Eduardo Lourenço, mentor e presidente honorífico do CEI, destina-se a galardoar personalidades ou instituições, portuguesas ou espanholas, «com intervenção relevante no âmbito da cooperação e da cultura ibérica».
"Desta vez, segundo o presidente do júri, foi atribuído a Mia Couto, escritor que «alargou os horizontes da língua portuguesa e da cultura ibérica».
João Gabriel Silva disse à agência Lusa que a distinção foi entregue ao escritor Moçambicano «por unanimidade e aclamação», num conjunto de 15 concorrentes, pela importância que a sua obra representa «para o espaço ibérico».
O presidente do júri referiu que, pela primeira vez, o Prémio Eduardo Lourenço «sai da Ibéria, indo até ao Índico», dado que Mia Couto nasceu e vive em Moçambique."
A Academia Sueca distingue o escritor sueco Tomas Tranströmer com o Prémio Nobel da Literatura 2011.
"Tomas Tranströmer escreve sobre a morte, a história, a memória e é conhecido pelas suas metáforas. É um poeta que tem uma produção pequena, "não é prolixo", disse no final do anúncio o secretário da Academia, o historiador Peter Englund, embora esteja traduzido em várias línguas. Em Portugal, Tranströmer tem poemas publicados em duas antologias, uma delas chama-se "Vinte e um poetas suecos" (Vega ,1987).
Tomas Tranströmer, 80 anos, psicólogo de formação, sofreu um AVC em 1990. Por isso perdeu as faculdades motoras e não consegue falar. Peter Englund disse à televisão sueca que falou com o laureado e ele se mostrou surpreendido pelo prémio. "Ele estava a escutar música", acrescentou o secretário da Academia. O Prémio Nobel da Literatura 2011 vive numa ilha e depois de ter ficado doente publicou três obras.
Desde 1973 que Tomas Tranströmer, que é o poeta sueco mais traduzido no mundo e recebeu o Prémio Literário do Conselho Nórdico em 1990, era candidato ao Nobel. Há 40 anos que um autor sueco não recebia este prémio.
O poeta e tradutor Vasco Graça Moura disse hoje à agência Lusa que a poesia do autor sueco “tem uma grande força lírica e preocupação social” e considerou-o "um Prémio Nobel muito merecido”. “Ele é muito importante e é o maior poeta sueco vivo”, afirmou. Sobre a obra de Tranströmer, o escritor português sublinhou “a grande força de utilização das imagens, com uma faceta um pouco surrealista”. Vasco Graça Moura traduziu vários poemas de Tranströmer entre eles um sobre Lisboa, “Alfama”, que se encontra na obra “21 poetas suecos”."
Uma árvore anda de aqui para ali sob a chuva,
com pressa, ante nós, derramando-se na cinza.
Leva um recado. Da chuva arranca vida
como um melro ante um jardim de fruta.
Quando a chuva cessa, detém-se a árvore.
Vislumbramo-la direita, quieta em noites claras,
à espera, como nós, do instante
em que flocos de neve floresçam no espaço.
Outubro é o Mês Internacional da Biblioteca Escolar e, de acordo com os objectivos delineados pela International Association of School Librarianship - IASL, a Rede de Bibliotecas Escolares declara o dia 24 de outubro como o Dia da Biblioteca Escolar, este ano dedicado ao tema
"Biblioteca escolar. Saber. Um poder para a vida."
Este concurso visa promover o valor da criatividade e da diversidade da obra original, como fundamento para a protecção concedida pelo Direito de Autor e pelos Direitos Conexos, em especial na era digital.
Este ano haverá uma nova edição e incentivamos todos a participar!
As árvores como os livros têm folhas
e margens lisas ou recortadas
e capas (isto é copas) e capítulos
de flores e letras de oiro nas lombadas
E são histórias de reis, histórias de fadas,
as mais fantásticas aventuras,
que se podem ler nas suas páginas,
no pecíolo, no limbo nas nervuras.
As florestas são imensas bibliotecas,
e até há florestas especializadas,
com faias, bétulas e um letreiro
a dizer: «Floresta das zonas temperadas».
É evidente que não podes plantar
no teu quarto, plátanos ou azinheiras.
Para começar a construir uma biblioteca,
basta um vaso de sardinheiras.
Jorge Sousa Braga
No início de mais um ano lectivo, desejamos a todos os elementos da comunidade escolar, em especial os utilizadores da nossa biblioteca, muitos momentos bons, muitos momentos de leitura, de escrita e de “construção” de uma biblioteca que nos ajude a viver no nosso mundo e a compreender o mundo dos outros!
Nós estamos à vossa espera e contamos com a vossa ajuda para mais um ano de actividades!
A todos os alunos, em especial os frequentadores da Biblioteca da nossa Escola, desejamos um bom trabalho nos exames e muito sucesso na próxima etapa das vossas vidas.
Depois dos Exames, gozem umas boas Férias e venham visitar-nos!
Hoje, mais uma vez, o dia foi de leitura(s) na biblioteca!
Das 8:30 às 17:45 muitos alunos e professores leram excertos de textos narrativos e poéticos, numa partilha de leituras que animou os participantes e os utilizadores da nossa Bib (como é carinhosamente conhecida a Biblioteca).
Respondendo ao desafio lançado pela Professora Carla Tavares, professores e alunos dos 3.º Ciclo e Secundário (Ensino Regular e Ensino Profissional) seleccionaram os seus textos preferidos e, depois de vencidos os constrangimentos iniciais, partilharam as razões da sua escolha.
Ao longo do dia, ouviu-se ler em Português, Espanhol, Francês e Inglês; ouviu-se ler poemas de autores consagrados; poesia erudita e popular; ouviu-se ler aventuras de jovens traquinas e piratas aventureiros.
Leu-se! E ouviu-se ler! E foram momentos tão agradáveis!...
A Equipa da Biblioteca Escolar deixa aqui os Parabéns aos alunos do 12º Ano que têm de apresentar os trabalhos realizados no âmbito da Área Projecto. Aos que já apresentaram, dizemos que temos gostado dos resultados. Aos que ainda vão apresentar, desejamos um bom trabalho.
Temos visto resultados muito bons, fruto de uma dedicação imensa e reponsável por parte dos grupos envolvidos nas mais diversas actividades.
Seja na Escola ou em espaços da cidade, estes trabalhos têm aproximado os alunos da Comunidade em que se inserem. Mais importante ainda, as actividades desenvolvidas mostram que os nossos jovens estão atentos e alertas em relação a temas actuais e a sua abordagem demonstra uma chamada de atenção para todos nós.
Por isso, deixamos as nossas felicitações aos grupos e aos Professores/as que os têm orientado, na certeza de que os "nossos" alunos irão utilizar todas as ferramentas que têm adquirido para lutar por um futuro que os deixe ser felizes! Eles merecem!!!
Nota: deixamos um abraço especial aos/às alunos/as que, ao longo dos últimos dois anos, se têm mostrado frequentadores mais assíduos da biblioteca, verdadeiros "amigos" da Biblioteca da Secundária da Sé e das pessoas que aqui trabalham.
É por todos vocês que estamos cá e são vocês que nos dão força para continuar!
Leitura: remédio para os tempos menos bons que estamos a viver.
Leitura cura tudo
"Leitura cura tudo. É bom para tudo, tudo ajuda, faz de tudo.
Trabalha todas as dimensões intelectuais. Exercita a atenção, a memória recente, a conexão entre fatos e experiências passadas, a linguagem, a imaginação, a capacidade de prever, a capacidade de interpretar, a intuição.
A leitura nos cura do dogmatismo e do ceticismo, do medo e da temeridade, do sentimentalismo e da insensibilidade, da falta de assunto e da verborragia, da indecisão e do fanatismo, da arrogância e da timidez.
Leitura faz bem para os músculos, para os ossos, para os olhos, para os ouvidos, para a queda de cabelo, para os rins, para os intestinos, para as juntas, para as costas, para as pernas, para os pés, para as mãos, para os dedos, para as unhas, para tudo.
Ler resolve problemas de visão, de solidão, de falta de recreação, de impotência, de sonolência, de implicância, de amargura, de cabeça dura, de alergia a fritura, de incultura, de postura, melhora a temperatura, aumenta a estatura, cola as fissuras, cura qualquer gastura, queima todas as gorduras.
Durante a leitura o leitor esquece as torturas da vida, recupera o amor à vida, dá vida a novas idéias, revive vidas passadas, prevê vidas futuras, comunica vida à vida mesma.
A cada leitura o leitor sai de si, reencontra-se, dá a volta ao mundo, mergulha oceanos, perfura a terra, entra em órbita, engole nuvens, desafia o Sol, abraça a lua... E tudo isso sem sair do lugar.
O leitor que lê bebe o leite, bebe o vinho, bebe o café do vizinho, bebe a cerveja, bebe de todos os rios, bebe sicuta, bebe uísque, bebe muito, bebe e cala, bebe e ouve, bebe tudo e continua sóbrio.
Leitura, sobretudo, é remédio para todos os males.
Cura dor de cotovelo, dor aguda, dor cansada, dor surda, dor crônica, dor romântica, dor poética, dor dramática, dor trágica, dor da mente, dor demente, dor da alma, dor de barriga, dor de cabeça, dor de dente, dor de peito, dor que nada respeita, dor difusa, dor confusa, dor fantasma, dor fina, dor grossa, dor incausada, dor ousada, dor para todos os gostos e lamentos.
Leitura cura tudo. E, claro, cura até mesmo o maior de todos os problemas. Cura a própria falta de leitura! Quem lê torna-se incuravelmente leitor. Isto afirmo sem o menor exagero."
Está patente na Biblioteca uma exposição de fotografias sob o título "Espelho meu, espelho teu", uma iniciativa de um grupo de alunas do 12.º B realizada no âmbito da Área de Projecto, sob orientação do Professor António Cunha.
Alunas responsáveis: Anna Kotyashko Carolina Santos Carolina Cabaços Helena Martins
Decorreu hoje na biblioteca uma palestra alusiva ao tema "Técnicas Cinematográficas", actividade organizada por um grupo de alunos do 12.º E, sob orientação da Professora Eugénia Costa no âmbito da Área de Projecto.
Alunos responsáveis: João Marques Rafael Castro
Parabéns aos organizadores! Estes ou outros alunos serão sempre bem-vindos à Biblioteca e teremos muito gosto em apoiar e divulgar as iniciativas!
Nome: Eduardo Lourenço Data de nascimento: 23 Maio 1923 Local de nascimento: S. Pedro do Rio Seco (concelho de Almeida, distrito da Guarda)
“Os criadores têm a realidade das suas criações. Os críticos aquela que as criações lhes consentem, sejam elas medíocres, excelentes ou geniais. A sua ilusão desenraizável é a de imaginar que são eles quem lhes dá vida, quem as ilumina, quem as julga. O contrário é mais exacto: são elas quem os faz viver, os ilumina ou julga.”
Eduardo Lourenço O Canto do Signo – Existência e Literatura, Editorial Presença, 1994.
A nossa Escola associou-se hoje à comemoração do aniversário do Professor Eduardo Lourenço num evento organizado pela Biblioteca Municipal e o Centro de Estudos Ibéricos, respondendo a um convite feito por estas instituições. Pelas 10:20 as turmas 10.º E e 11.º A deslocaram-se à BMEL para assistir à palestra "Eduardo Lourenço: vida em obra", acompanhadas pelas respectivas Professoras de Filosofia - Lina Couto e Isabel Valente - e pela Professora Bibliotecária, Sandra Santos.
Para além de uma breve introdução sobre a vida e obra daquele que é considerado um dos mais proeminetes ensaístas e pensadores portugueses, tivemos oportunidade de conhecer um pouco mais da obra e dos pensamentos de Eduardo Lourenço, tendo sido abordados temas como a pobreza, a liberdade de escolha e a existência humana.
Durante o tempo que decorreu a sessão, fomos incitados a questionar-nos sobre estes temas e a pensar na forma como (re)agimos ao mundo à nossa volta. As escolhas que fazemos serão mesmo nossas ou serão induzidas por outros? Que aspectos da nossa vida nos são impostos e quais aqueles que podemos, de facto, escolher para nós? Estas e outras questões suscitaram a curiosidade e penso que todos ficaram mais sensibilizados para os temas debatidos.
Em jeito de conclusão, e pegando nas questões levantadas na palestra, dou os parabéns aos nossos alunos. Parabéns por terem escolhido demonstrar um comportamento exemplar e, através dessa escolha, terem dignificado o nome Escola Secundária da Sé "fora de portas".
A nossa Escola associou-se hoje à Semana de Acção Global pela Educação, evento assinalado em diversos países com o objectivo de alertar para o problema da desigualdade de género no acesso à Educação e para o cumprimento dos Objectivos do Milénio,numa sessão organizada por um grupo de alunas do 12.º F (Ana Dinis, Margarida Barros, Mariana Santos, Patrícia Santos e Raquel Fernandes), sob orientação da professora Salete Paixão, no âmbito da Área de Projecto.
Ao longo da aula, as alunas procuraram incentivar o debate sobre a importância do acesso à educação em países em vias de desenvolvimento e o papel que cada um desses países tem na criação de condições para que esse objectivo seja cumprido. Mais do que a mera apresentação de recursos, a sessão teve como principal objectivo despertar consciências, alertar para as desigualdades que existem no acesso a bens que consideramos essenciais e são, para nós, dados adquiridos.
Em jeito de conclusão, remetemos para um dos slogans mais repetidos ao longo da sessão:
"One Goal: Education for all!"
Aproveitamos para dar os Parabéns à equipa organizadora da iniciativa, salientando que é com acções deste tipo que todos temos mais consciência daquilo que se passa no mundo à nossa volta.
A 2.ª Fase do Concurso Nacional de Leitura decorreu no passado sábado, dia 29 de Abril, na Biblioteca Municipal da Guarda. Numa manhã chuvosa que convidava a dormir um pouco mais, eu os três concorrentes da nossa Escola fomos pontuais e, pelas 8:50, encontrámo-nos na BMEL, onde tivémos oportunidade de trocar as últimas impressões sobre as obras a concurso. Inicialmente um pouco nervosos, rapidamente o Nuno e o Rafael, do 9.º D, e a Inês, do 8.º F, quebraram o (pouco) gelo e desafiaram a memória a perguntar este ou aquele pormenor sobre A Casa das Bengalas e Meu Pé de Laranja Lima.
Depois da Prova Escrita, realizada no período da manhã, foi tempo de assistir ao concerto de apresentação do Metafórico, também aluno na nossa Escola, e conhecer um pouco do beat que o Tiago e os amigos quiseram divulgar. O almoço aconteceu a seguir e deu para retemperar forças para a Prova Oral realizada durante a tarde.
No caso dos nossos participantes, a força conseguida pelo almoço foi necessária apenas para assistir à Prova Oral dos colegas porque não constavam da lista de seis concorrentes apurados para esta fase da prova. A Inês, o Nuno e o Rafael obtiveram uma boa pontuação, mas os seis colegas seleccionados conseguiram melhor. "Por um ponto se ganha e por um ponto se perde", dizia a Inês quando assistíamos às provas da tarde. Sim, porque não passámos à final, mas ficámos até ao fim para ver o tipo de prova e a prestação dos colegas!
Embora não tenhamos conseguido a Final, o dia pautou-se pela boa disposição, camaradagem e vivência de uma experiência nova e o objectivo principal foi conseguido: marcar presença, participar e mostrar que os nossos alunos estão atentos a este tipo de iniciativas, que estão abertos e despertos a participar em novas experiências e tirar delas o melhor proveito possível.
À semelhança do que aconteceu o ano passado, em Gouveia, o dia foi vivido em ambiente descontraído e passámos um sábado diferente do habitual e os participantes tiveram oportunidade de se conhecer melhor e num ambiente diferente da Escola. Eu gostei muito de ter acompanhado os alunos e estou certa que eles também gostaram de ter participado e se divertiram muito.
Aproveito para dar os Parabéns ao Nuno, ao Rafael e à Inês pela sua prestação das duas fases do CNL (Fase de Escola e Fase Distrital) e para lhes desejar bons tempos passados na companhia de "um amigo que fala", na certeza que, assim, eles irão crescer mais, aprender mais e ser melhores. Melhores alunos. E melhores pessoas!
Sandra Santos
Os três concorrentes: Nuno, Inês e Rafael
O Rafael ainda achava que tinha vencido a prova! =)
A boa disposição esteve sempre presente!
A Equipa da Escola Secundária da Sé
Na sala onde decorreram as provas e o concerto. O Nuno e o Rafael já tinham saído, por isso não ficaram na foto!
Decorreu hoje, na Escola de Fornos de Algodres, uma Acção de Formação sobre a base de dados PORDATA. Facultada pela Rede de Bibliotecas Escolares e destinada aos Professores Bibliotecários e alunos do Ensino Secundário, a sessão tinha como objectivos divulgar aquela que pode ser uma boa ferramenta de trabalho ao colocar ao dispor de todos um vasto número dados estatísticos sobre os mais variados sectores da sociedade.
"[A] Pordata é um serviço público, um projecto destinado a todos, pensado para um vasto número de utentes que comungam do interesse em conhecer, com confiança e rigor, mais sobre Portugal. É, por isso, com imenso orgulho que passo, a partir de hoje, a partilhar esta fonte de informação com todos os que possam dela necessitar."
Maria João Valente Rosa Directora do Projecto
Desta vez, os seleccionados para representar a nossa Escola na referida Formação, e porque só podiam participar 4 alunos, foram: Diana Gomes, 10.º E; José Fino, 11.º A; João Marques, 12.º E e Ana Rita Santos, 12.º I.
Finda a Acção de Formação, foi tempo de almoço e confraternização, sendo que o balanço geral que fazemos é muito positivo. Os alunos participantes irão dinamizar sessões de esclarecimento para os colegas das turmas a que pertencem.
Nota: Não há documentos fotográficos da formação, apenas dos momentos que se seguiram e antecederam o nosso regresso à nossa Escola. Como podem testemunhar a seguir, a Escola Secundária da Sé e a Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos com Secundário de Fornos de Algodres estão mais próximas!
[Desculpem meninos e meninas, mas as poses são vossas e se não há fotos "de jeito" é porque não estavam quietos. Salvo as devidas excepções!]
As expectativas de há muito e a ansiedade dos últimos dias foram finalmente cumpridas pelas 10:30 quando, sob olhar ávido de aventuras e de novidades de um punhado de alunos, a escritora Maria João Lopo de Carvalho chegou à nossa Escola.
Depois de se encherem de força, alguns alunos quiseram receber a escritora à porta da Escola e acompanhá-la numa pequena ida ao bar. A esses "alguns" alunos juntaram-se outros e outros... E depois já éramos tantos! Já na biblioteca, a plateia aguardava pela autora da colecção "Sete Irmãos", que tem feito as delícias dos nossos alunos.
As sessões com a escritora foram uma animação só e depois de responder a algumas questões colocadas pelos alunos e suscitadas pela leitura das obras ou, simplesmente, pela curiosidade dos presentes, a Maria João Lopo de Carvalho mostrou que todas as personagens dos livros da colecção Sete Irmãos estavam, afinal, bem sentadinhas na plateia. Um por um, a autora chamou o Miguel, a Mónica, a Mariana, a Maria... e proporcionou um momento muito descontraído e agradável.
Depois da sessão, a escritora deu os autógrafos da praxe e muitos foram os que quiseram levar para casa uma recordação do momento.
Todos sabem, ou os leitores mais atentos sabem, que no dia 21de Março se comemora o Dia Mundial da Poesia. Como não podia deixar de ser, a nossa Biblioteca levou a cabo actividades de comemoração deste dia e, para além dos habituais frequentadores do nosso espaço, recebemos na Escola convidados que quiseram juntar-se a nós em mais um dia cheio de animação.
Durante a manhã, e perante alunos de turmas de 7.º Ano, a Professora Rosa Veiga a todos deliciou com a declamação de um número diversificado de poemas. Colaboradora assídua nas nossas actividades, a Rosinha (como nós, carinhosamente, a tratamos) declamou João de Deus, Sebastião da Gama, entre outros nomes da nossa Literatura e, num percurso pelo tempo, relembrou a importância da Poesia na formação dos nossos jovens.
A partir das 15:00, foi a vez de Professores e Alunos declamarem poemas, desta feita em jeito de homenagem à Professora Isabel Duarte, familiar de uma professora e alunos da nossa escola. A simplicidade dos poemas traduz a simplicidade da autora e, ao mesmo tempo, a força da autora sente-se na força das palavras que escreve e na forma como expressa a sua vida (atrever-me-ia a escrever "a nossa vida", pois cada um de nós pode rever-se nas suas palavras); e na sua atitude disponível e aberta ao contacto com todos os presentes.
À semelhança do que aconteceu no ano passado, a Feira do Livro foi inserida na Semana da Leitura e decorreu na Biblioteca entre os dias 14 e 21 de Março, tendo sido prolongada até este dia para englobar o Dia Mundial da Poesia. A iniciativa colocou à disposição da Comunidade Escolar e da Comunidade Local uma diversidade de títulos com 20% de desconto, cobrindo literatura destinada a públicos distintos e de todas as idades. Embora as vendas não tenham atingido os valores conseguidos na edição transacta, vendeu-se de tudo um pouco e alunos, professores, funcionários e elementos da comunidade local levaram para casa aventuras mais ou menos ficcionadas do Pocoyo, dos Sete Irmãos, dos Vampiros, do Marley, do Slash, das Gémeas, entre outros protagonistas. Títulos “muito caros” ou “pechinchas” prontamente descobertas pelos compradores mais atentos, autores portugueses ou estrangeiros e literatura em prosa ou poesia fizeram as delícias de todos os que visitaram a feira e puderam folhear os livros e ler um pouco do seu conteúdo.
E porque estas coisas da Feira do Livro não se fazem só de vendas e trazem sempre surpresas, partilhamos algumas com os nossos leitores: houve quem comprasse livros com todas as moedinhas que tinha no mealheiro (23 euros em moedinhas dá muitas moedinhas!); quem tentasse seduzir os visitantes com a leitura de “trava-línguas” e de poemas; quem pedisse para guardar um livro e viesse todos os intervalos certificar-se que o livro estava, de facto, guardado; quem procurasse títulos que ainda nem foram editados e quem pedisse aqueles títulos no fundo documental da biblioteca; quem comprasse livros para os filhos, para o marido, para os sobrinhos, para amigos, para si próprio. Houve quem comprasse livros por muitas razões e por razão nenhuma. Houve estas e tantas outras histórias que fizeram com que todo o trabalho de preparação da feira tivesse valido a pena e nos tenha dado um alento maior para continuar.
Em jeito de conclusão, deixamos uma palavra de agradecimento a todos os que colaboraram connosco na Feira, a todos os que nos visitaram e quiseram, de alguma forma, estar presentes e contribuir para o sucesso de mais uma das nossas iniciativas. Deixamos um agradecimento especial aos nossos alunos cuja colaboração foi uma preciosa ajuda ao longo desta semana. A todos os que se juntaram à iniciativa deixamos o nosso bem-haja!